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ORAR COM PADRE PIO

REZA, TEM FÉ E NÃO TE PREOCUPES.- Padre Pio

28/12/11

A Missa explicada por Padre Pio


"Padre Pio era o modelo de cada padre... Não se podia assistir "à sua Missa", sem que nos tornássemos, quase sem perceber, "participantes" desse drama que se vivia a cada manhã sobre o altar. Crucificado com o Crucificado, o Padre revivia a paixão de Jesus com grande dor, da qual fui testemunha privilegiada, pois lhe ajudava, na missa. 


Ele nos ensinava que nossa Salvação só se poderia obter se, em primeiro lugar, a cruz fosse plantada na nossa vida. Dizia: "Creio que a Santíssima Eucaristia é o grande meio para aspirar à Santa Perfeição, mas é preciso recebê-La com o desejo e o engajamento de arrancar, do próprio coração, tudo o que desagrada Àquele que queremos ter em nós".(27 de julho 1917). Pouco depois da minha ordenação sacerdotal, explicou-me ele que, durante a celebração da Eucaristia, era preciso colocar em paralelo a cronologia da Missa e a da Paixão. Trata-se, antes de tudo, de compreender e de realizar que o Padre no altar É Jesus Cristo. Desde então, Jesus, em seu Padre, revive indefinidamente a mesma Paixão. 


Do sinal da cruz inicial até o Ofertório, é preciso ir encontrar Jesus no Getsemani, é preciso seguir Jesus na Sua agonia, sofrendo diante deste "mar de lama" do pecado. È preciso unir-se a Jesus em sua dor de ver que a Palavra do Pai, que Ele veio nos trazer, não é recebida pelos homens, nem bem, nem mal. E, a partir desta visão, é preciso escutar as leituras da Missa como sendo dirigidas a nós, pessoalmente. 


O Ofertório: É a prisão, chegou a hora... 


O Prefácio: É o canto de louvor e de agradecimento que Jesus dirige ao Pai, e que Lhe permitiu, enfim, chegar a esta "Hora". 


Desde o início da oração Eucarística até a Consagração : Nós nos unimos (rapidamente!...) a Jesus em Seu aprisionamento, em Sua atroz flagelação, na Sua coroação de espinhos e Seu caminhar com a cruz nas costas, pelas ruelas de Jerusalém e, no "Memento", olhando todos os presentes e aqueles pelos quais rezamos especialmente. 


A Consagração nos dá o Corpo entregue agora, o Sangue derramado agora. Misticamente, é a própria crucifixão do Senhor. E é por isso que Padre Pio sofria atrozmente neste momento da Missa. 


Nós nos uníamos em seguida a Jesus na cruz, oferecendo ao Pai, desde esse instante, o Sacrifício Redentor. Este é o sentido da oração litúrgica que segue imediatamente à consagração. 


"Por Cristo com Cristo e em Cristo" corresponde ao grito de Jesus: "Pai, nas Tuas Mãos entrego o Meu Espírito!" Desde então, o sacrifício é consumado pelo Cristo e aceito pelo Pai. Daqui por diante, os homens não mais estão separados de Deus e se encontram de novo unidos. É a razão pela qual, nesse instante, recita-se a oração de todos os filhos: "Pai Nosso...". 


A fração da hóstia indica a Morte de Jesus...
 

A Intinção, instante em que o Padre, tendo partido a hóstia (símbolo da morte...), deixa cair uma parcela do Corpo de Cristo no cálice do Precioso Sangue, marca o momento da Ressurreição, pois o Corpo e o Sangue estão de novo reunidos e é ao Cristo Vivo que vamos comungar. A Benção do Padre marca os fiéis com a cruz, ao mesmo tempo como um extraordinário distintivo e como um escudo protetor contra os assaltos do Maligno... 


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Padre Jean Derobert 


Depois de ter escutado uma tal explicação dos lábios do próprio Padre e sabendo bem que ele vivia dolorosamente tudo aquilo, compreende-se que me tenha pedido segui-lo neste caminho... o que eu fazia cada dia... E com que alegria! Pe Jean Derobert.
 

Palavras do padre Pio


Jesus me consolou. Em 18 de abril de 1912, depois de uma luta terrível contra o inferno, a consolação do Senhor me veio depois da Missa: "Ao final da missa, conversei com Jesus para a ação de graças. Oh quanto foi suave o colóquio mantido com o paraíso nessa manhã!... O coração de Jesus e o meu se fundiram. Não eram mais dois que batiam, mas um só. Meu coração tinha desaparecido como uma gota de água se dissolve no mar... - Padre Pio chorava de alegria.- Quando o paraíso invade um coração, esse coração aflito, exilado, fraco e mortal não pode suporta-lo sem chorar...". Ao Pe Agostinho, 18/04/1912, em "Padre Pio, Transparent de Dieu", J.Derobert.

Confidências a seus filhos espirituais


"Minha missa é uma mistura sagrada com a Paixão de Jesus. Minha responsabilidade é única no mundo", disse ele chorando. 


"Na Paixão de Jesus, encontrarão também a minha". 


"Não desejo o sofrimento por ele mesmo, não; mas pelos frutos que me dá. Ele dá glória a Deus e salva meus irmãos, que mais posso desejar?". "A que momento do Divino Sacrifício mais sofreis?". - Da consagração à comunhão." "Durante o ofertório?. - É neste momento que a alma é separada das coisas profanas." "A consagração?". - É verdadeiramente aí que advém uma nova admirável destruição e criação." "A Comunhão? Na comunhão, sofreis a morte? - Misticamente, sim. - Por veemência de amor ou de dor? - Por uma e outra: mas mais por amor." "Sofreis toda e sempre a Paixão de Jesus?". - Sim, por Sua bondade e Sua condescendência, tanto quanto é possível a uma criatura humana. - E como podeis trabalhar com tanta dor? - Encontro o meu repouso sobre a cruz." "Como nós devemos ouvir a Santa Missa?". - Como a assistiam a Santa Virgem Maria e as Santas mulheres. Como São João assistiu ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrificio sangrento da cruz "". Pe. Tarcísio, Congresso de Udine, 1972. 

 http://www.cot.org.br/igreja/a-missa-explicada-por-padre-pio.php

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1. Padre, o Sr. ama o Sacrifício da Missa?

Sim, porque Ela regenera o mundo.
 

2. Que glória dá a Deus a Missa?

Uma glória infinita.
 

3. Que devemos fazer durante a Missa?

Compadecer-nos e amar.
 

4. Padre, como devemos assistir à Santa Missa?

Como assistiram a Santíssima Virgem e as piedosas mulheres. Como assistiu S. João Evangelista ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício cruento da Cruz. 


5. Padre, que benefícios recebemos ao assistir à Santa Missa?

Não se podem contar. Vê-lo-ás no céu. Quando assistires à Santa Missa, renova a tua fé e medita na Vítima que se imola por ti à Divina Justiça. Não te afastes do altar sem derramar lágrimas de dor e de amor a Jesus, Crucificado por tua salvação. A Virgem Dolorosa te acompanhará e será tua doce inspiração.
 

6. Padre, que é sua Missa?

Uma união sagrada com a Paixão de Jesus. Minha responsabilidade é única no mundo. (Dizia-o chorando.)
 

7. Que devo descobrir na sua Santa Missa?

Todo o Calvário.
 

8. Padre, diga-me tudo o que o senhor sofre durante a Santa Missa.

Sofro tudo o que Jesus sofreu na sua Paixão, embora sem proporção, só enquanto pode fazê-lo uma criatura humana. E isto, apesar de cada uma de minhas faltas e só por sua bondade.
 

9. Padre, durante o Sacrifício divino o senhor carrega os nossos pecados?

Não posso deixar de fazê-lo, já que é uma parte do Santo Sacrifício.
 

10. O senhor considera a si mesmo um pecador?

Não o sei, mas temo que assim seja.
 

11. Eu já vi o senhor tremer ao subir aos degraus do altar. Por quê? Pelo que tem de sofrer?

Não pelo que tenho de sofrer, mas pelo que tenho de oferecer.
 



12. Em que momento da Missa o senhor sofre mais?

Na Consagração e na Comunhão.
 

13. Padre, esta manhã na Missa, ao ler a história de Esaú, que vendeu os direitos de sua primogenitura, seus olhos se encheram de lágrimas.

Parece-te pouco desprezar o dom de Deus!?
 

14. Por que, ao ler o Evangelho, o senhor chorou quando leu estas palavras: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue..."

Chora comigo de ternura!
 

15. Padre, por que o senhor chora quase sempre que lê o Evangelho na Missa?

A nós nos parece que não tem importância que um Deus fale às suas criaturas e elas O contradigam e continuamente O ofendam com sua ingratidão e incredulidade.
 

16. Sua Missa, Padre, é um sacrifício cruento?

Herege!
 

17. Perdão, Padre, quis dizer que na Missa o Sacrifício de Jesus não é cruento, mas a sua participação em toda a Paixão o é. Engano-me?

Não, nisso não te enganas. Creio que tens toda a razão.
 

 

18. Quem lhe limpa o sangue durante a Missa?

Ninguém.
 

19. Padre, por que o senhor chora no Ofertório?

Queres saber o segredo? Pois bem: porque é o momento em que a alma se separa das coisas profanas.
 

20. Durante sua Missa, Padre, o povo faz um pouco de barulho...

Se estivesses no Calvário, não ouvirias gritos, blasfêmias, ruídos, e ameaças? Havia um alvoroço enorme.
 

21. Não o distraem os ruídos?

Em nada.
 

22. Padre, por que sofre tanto na Consagração?

Não sejas maldoso... (Não quero que me perguntes isso...)
 

23. Padre, diga-me: por que sofre tanto na Consagração?

Porque nesse momento se produz realmente uma nova e admirável destruição e criação.
 

24. Padre, por que chora no altar, e que significam as palavras que pronuncia na Elevação? Pergunto por curiosidade, mas também porque quero repeti-las com o senhor.

Os segredos do Rei Supremo não podem revelar-se nem profanar-se. Pergunta-mes por que choro, mas eu não queria derramar essas pobres lagrimazinhas, mas torrentes de lágrimas. Não meditas neste grandioso mistério?
 

25. Padre, o senhor sofre, durante a Missa, a amargura do fel?

Sim, muito freqüentemente...
 

26. Padre, como pode estar-se de pé no Altar?

Como estava Jesus na Cruz.
 

27. No altar, o senhor está pregado na Cruz, como Jesus no Calvário?

E ainda me perguntas?
 

28. Como se acha o senhor?

Como Jesus no Calvário.
 

29. Padre, os carrascos deitaram a Cruz no chão para pregar os cravos em Jesus?

Evidentemente.
 

30. Ao senhor também lhos pregam?

E de que maneira!
 

31. Também deitam a Cruz para o senhor?

Sim, mas não devemos ter medo.
 

32. Padre, durante a Missa o senhor pronuncia as Sete Palavras que Jesus disse na Cruz?

Sim, indignamente, mas também as pronuncio.
 

33. E a quem diz: "Mulher, eis aí teu filho"?

Digo para Ela: "Eis aqui os filhos de Teu Filho".
 

34. O senhor sofre a sede e o abandono de Jesus?

Sim.
 

35. Em que momento?

Depois da Consagração.
 

36. Até que momento?

Costuma ser até a Comunhão.
 

37. O senhor diz que tem vergonha de dizer: "Procurei quem me consolasse e não achei". Por quê?

Porque nossos sofrimentos de verdadeiros culpados não são nada em comparação com os de Jesus.
 

38. Diante de quem sente vergonha?

Diante de Deus e da minha consciência.
 

39. Os Anjos do Senhor o reconfortam no Altar em que o senhor se imola?

Pois... não o sinto.
 

40. Se não lhe vem o consolo até à alma durante o Santo Sacrifício, e o senhor sofre, como Jesus, o abandono total, nossa presença não serve para nada.

A utilidade é para vós. Por acaso foi inútil a presença da Virgem Dolorosa, de São João e das piedosas mulheres aos pés de Jesus agonizante?
 

41. Que é a Sagrada Comunhão?

É toda uma misericórdia interior e exterior, todo um abraço. Pede a Jesus que se deixe sentir sensivelmente.
 

42. Quando Jesus vem, visita somente a alma?

O ser inteiro.
 

43. Que faz Jesus na Comunhão?

Deleita-se na sua criatura.
 

44. Quando se une a Jesus na Santa Comunhão, que quer peçamos a Deus pelo senhor?

Que eu seja outro Jesus, todo Jesus e sempre Jesus.
 

45. O senhor sofre também na Comunhão?

É o ponto culminante.
 

46. Depois da Comunhão, continuam seus sofrimentos?

Sim, mas não sofrimentos de amor.
 

47. A quem se dirigiu o último olhar de Jesus agonizante?

À sua Mãe.
 

48. E o senhor para quem olha?

Para meus irmãos de exílio.
 

49. O senhor morre na Santa Missa?

Misticamente, na Sagrada Comunhão.
 

50. É por excesso de amor ou de dor? 

Por ambas as coisas, porém mais por amor.
 

51. Se o senhor morre na Comunhão, continua a ficar no Altar? Por quê?

Jesus morto permanecia pendente da Cruz no Calvário.
 

52. Padre, o senhor disse que a vítima morre na Comunhão. Colocam o senhor nos braços de Nossa Senhora?

Nos de São Francisco.
 

53. Padre, Jesus desprega os braços da Cruz para descansar no Senhor?

Sou eu quem descansa n'Ele!
 

54. Quanto ama a Jesus?

Meu desejo é infinito, mas a verdade é que, infelizmente, tenho de dizer nada e me causa pena.
 

55. Padre, por que o senhor chora ao pronunciar a última palavra do Evangelho de São João: "E vimos sua glória como do Unigênito Pai, cheio de graça e de verdade"?

Parece-te pouco? Se os Apóstolos, com seus olhos de carne, viram essa glória, como será a que veremos no Filho de Deus, em Jesus, quando se manifestar no céu?
 

56. Que união teremos então com Jesus?

A Eucaristia nos dá uma idéia.
 

57. A Santíssima Virgem assiste à sua Missa?

Julgas que a Mãe não se interessa por seu Filho?
 

58. E os Anjos?

Em multidões.
 

59. Padre, quem está mais perto do Altar?

Todo o Paraíso.
 

60. O senhor gostaria de celebrar mais de uma Missa por dia?

Se eu pudesse, não quereria descer do Altar.
 

61. Disseram-me que traz com o senhor o seu próprio Altar...

Sim, porque se realizam estas palavras do Apóstolo: "Eu trago no meu corpo os estigmas de Jesus". "Estou cravado com Cristo na Cruz." "Castigo o meu corpo, e o reduzo à escravidão..."

Nesse caso, não me engano quando digo que estou vendo Jesus Crucificado! (Nenhuma resposta) 


62. Padre, o senhor se lembra de mim na Santa Missa?

Durante toda a Missa, desde o princípio até o fim, lembro-me de ti.
 

A Missa do Padre Pio, em seus primeiros anos, durava mais de duas horas. Sempre foi um êxtase de amor e de dor. Seu rosto estava inteiramente concentrado em Deus e cheio de lágrimas. Um dia, ao confessar-me, perguntei-lhe sobre este grande mistério: 


63. Padre, quero fazer-lhe uma pergunta.

Dize-me, filho.
 

64. Padre, queria perguntar-lhe que é a Missa?

Por que me perguntas isto?
 

65. Para ouvi-la melhor, Padre.

Filho, posso dizer-te que é a minha Missa.
 

66. Pois é isso o que quero saber, Padre.

Meu filho, estamos na Cruz, e a Missa é uma contínua agonia.
 

Tirada de Tradition Catolica, nº 141, nov. 98 citando "Assim Falou o Padre Pio" (S. Giovanni Rotondo, Foggia, Itália, 1974) com o Imprimatur de D. Fanton, Bispo Auxiliar de Vicenza. 



Biografia de Padre Pio




"Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo (Gál 6, 14).


 Biografia de Padre Pio



Tal como o apóstolo Paulo, o Padre Pio de Pietrelcina colocou, no vértice da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou imolando-se pela salvação do mundo. Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito:


"Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim+ (Gál 2, 19).


E os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais.


Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e de Maria Giuseppa de Nunzio. Foi baptizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos. 


Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficou a chamar-se Frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes.


Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte.


Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da direcção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da sua actividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade. 


No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias, principalmente com a fundação da "Casa Sollievo della Sofferenza (Casa Alívio do Sofrimento), que foi inaugurada no dia 5 de Maio de 1956. 


Para o Padre Pio, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus. Dizia: 

"Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus+. A fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriosa de Deus.


Viveu imerso nas realidades sobrenaturais. não só era o homem da esperança e da confiança total em Deus, mas, com as palavras e o exemplo, infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele.O amor de Deus inundava-o, saciando todos os seus anseios; a caridade era o princípio inspirador do seu dia: amar a Deus e fazê-Lo amar. A sua particular preocupação: crescer e fazer crescer na caridade. 


A máxima expressão da sua caridade para com o próximo, ve-mo-la no acolhimento prestado por ele, durante mais de 50 anos, Ós inúmeras pessoas que acorriam ao seu ministério e ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Parecia um assédio: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele prestava-se a todos, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial. 


Exerceu de modo exemplar a virtude da prudência; agia e aconselhava a luz de Deus.


O seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas. A todos tratou com justiça, com lealdade e grande respeito. 


Nele refulgiu a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e por amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma. Ao longo de vários anos suportou, com serenidade admirável, as dores das suas chagas. 



Quando o seu serviço sacerdotal esteve submetido a investigações, sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Frente a acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores directos e de sua própria consciência. 


Recorreu habitualmente à mortificação para conseguir a virtude da temperança, conforme o estilo franciscano. Era temperante na mentalidade e no modo de viver. 


Consciente dos compromissos assumidos com a vida consagrada, observou com generosidade os votos professados. Foi obediente em tudo às ordens dos seus Superiores, mesmo quando eram gravosas. A sua obediência era sobrenatural na intenção, universal na extensão e integral no cumprimento. Exercitou o espírito de pobreza, com total desapego de si próprio, dos bens terrenos, das comodidades e das honrarias. Sempre teve uma grande predilecção pela virtude da castidade. O seu comportamento era, em todo o lado e para com todos, modesto. 


Considerava-se sinceramente inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de misérias e ao mesmo tempo de favores divinos. No meio de tanta admiração do mundo, ele repetia:

"Quero ser apenas um pobre frade que reza+.


Desde a juventude, a sua saúde não foi muito brilhante e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. A irmã morte levou-o, preparado e sereno, no dia 23 de Setembro de 1968; tinha ele 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por uma afluência absolutamente extraordinária de gente. 


No dia 20 de Fevereiro de 1971, apenas três anos depois da morte do Padre Pio, Paulo VI, dirigindo-se aos Superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse dele: 

"Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas porquê? Por ser talvez um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição? não! Porque celebrava a Missa humildemente, confessava de manhã até à noite e era - como dizê-lo?! - a imagem impressa dos estigmas de Nosso Senhor. Era um homem de oração e de sofrimento".


já gozava de larga fama de santidade durante a sua vida, devido às suas virtudes, ao seu espírito de oração, de sacrifício e de dedicação total ao bem das almas. 


Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenómeno eclesial, espalhado por todo o mundo e em todas as categorias de pessoas.


Assim Deus manifestava à Igreja a vontade de glorificar na terra o seu Servo fiel. não tinha ainda passado muito tempo quando a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos empreendeu os passos previstos na lei canónica para dar início À Causa de beatificação e canonização. Depois de tudo examinado, como manda o Motu proprio "Sanctitas Clarior+, a Santa Sé concedeu o nihil obstat no dia 29 de Novembro de 1982. O Arcebispo de Manfredónia pode assim proceder à introdução da Causa e à celebração do processo de averiguação (1983-1990). No dia 7 de Dezembro de 1990, a Congregação das Causas dos Santos reconheceu a sua validade jurídica. Ultimada a Positio, discutiu-se, como é costume, se o Servo de Deus tinha exercitado as virtudes em grau heróico. No dia 13 de Junho de 1997, realizou-se o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos, com resultado positivo. Na Sessão Ordinária de 21 de Outubro seguinte, tendo como Ponente da Causa o Ex.mo e Rev.mo D. Andrea Maria Erba, Bispo de Velletri-Segni, os Cardeais e Bispos reconheceram que o Padre Pio de Pietrelcina exercitou em grau heróico as virtudes teologais, cardeais e anexas.


 

No dia 18 de Dezembro de 1997, na presença do Papa João Paulo II foi promulgado o Decreto sobre a heroicidade das virtudes. Para a beatificação do Padre Pio, a Postulação apresentou ao Dicastério competente a cura da senhora Consiglia de Martino, de Salerno. Sobre o caso desenrolou-se o Processo canónico regular no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Salerno-Campanha-Acerno, desde Julho de 1996 até Junho de 1997. Na Congregação das Causas dos Santos, realizou-se, no dia 30 de Abril de 1998, o exame da Consulta Médica e, no dia 22 de Junho do mesmo ano, o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos. No dia 20 de Outubro seguinte, reuniu-se no Vaticano a Congregação Ordinária dos Cardeais e Bispos, membros do Dicastério, e, no dia 21 de Dezembro de 1998, foi promulgado, na presença do Papa João Paulo II, o Decreto sobre o milagre. 


No dia 2 de Maio de 1999, durante uma solene Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, Sua Santidade João Paulo II, com sua autoridade apostólica, declarou Beato o Venerável Servo de Deus Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de Setembro a data da sua festa litúrgica.


Para a canonização do Beato Pio de Pietrelcina, a Postulação apresentou ao competente Dicastério o restabelecimento do pequeno Matteo Pio Collela de São Giovanni Rotondo. Sobre este caso foi elaborado um processo canónico no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Manfredonia-Vieste, que decorreu de 11 de Junho a 17 de Outubro de 2000. No dia 23 de Outubro de 2000, a documentação foi entregue Ó Congregação das Causas dos Santos. No dia 22 de Novembro de 2001 é aprovado, na Congregação das Causas dos Santos, o exame da Consulta Médica. No dia 11 de Dezembro de 2001, é julgado pelo Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos e, no dia 18 do mesmo mês, pela Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos. No dia 20 de Dezembro, na presença do Papa João Paulo II, foi promulgado o Decreto sobre o milagre; no dia 26 de Fevereiro de 2002, foi publicado o Decreto sobre a sua canonização.



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Frases e Imagens de Padre Pio

Santo Padre Pio
 
“O Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas.” 
 
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Pensamientos del Santo Padre Pío de Pietrelcina


“Que o Coração de Jesus seja seu sustento e conforto em todas as tribulações.” 
- Padre Pio

Padre Pio de Pietrelcina - Imagens raras



Padre Pio de Pietrelcina - Imagens raras 

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“A oração é uma chave que abre o coração de Jesus.” 
- Padre Pio


 
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Frases e Imagens de Padre Pio

“Uma só coisa é necessária: estar perto de Jesus”. 
Padre Pio


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Frases e Imagens de Padre Pio

“Depois da entrega de ti mesmo a Jesus, tem sempre em mente que não mais te pertences e, sim, a Jesus. E Ele se apressará em vir em teu auxílio, corrigindo teus erros e te ajudando em tudo.” - Padre Pio

Frases de Padre Pio



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18/04/11

ORAÇÃO A SÃO PIO DE PIETRELCINA - (escrita por João Paulo II)





ORAÇÃO A SÃO PIO DE PIETRELCINA
(escrita por João Paulo II) 



Ensine também a nós, te rogamos, a humildade do coração
para que possamos fazer parte dos pequeninos do Evangelho
aos quais o Pai prometeu revelar
os mistérios do seu Reino.
Ajude-nos a obter um olhar de fé
capaz de reconhecer imediatamente o vulto de Jesus
nos pobres e nos que sofrem.
Ajude-nos nos momentos de luta e de provação e, se caírmos,
faça com que experimentemos a alegria do sacramento do perdão.
Transmita-nos a devoção à Maria,
mãe de Jesus e também nossa.
Acompanhe-nos na peregrinação terrena
em direção à Pátria abençoada,
onde esperamos chegar um dia para contemplar eternamente
a Glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém




Papa João Paulo II

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http://www.saopio.com.br/


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17/04/11

ORAR COM PADRE PIO


PATER NOSTER, qui es in caelis :sanctificétur nomen tuum. Advéniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum quotidiánum da nobis hódie. Et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos  dimíttimus debitóribus nostris; et ne nos indúcas in tentatiónem. sed líbera nos a malo. 

Amen. 

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PAI NOSSO que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu . O pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 

Amém





Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructus ventris tui, Jesus.
Santa Maria, mater Dei, ora por nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostrae. Amen.

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Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre , Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amen.

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São José esposo de Maria e Jesus menino





ORAÇÃO A SÃO JOSÉ
“Ó glorioso São José, digno de ser amado, invocado e venerado com especialidade entre todos os santos, pelo primor de vossas virtudes, eminência de vossa glória e poder de vossa intercessão, perante a Santíssima Trindade, perante Jesus Vosso Filho adotivo, e perante Maria, Vossa Santíssima Esposa, minha Mãe terníssima, tomo-vos hoje por meu advogado junto de ambos, por meu protetor e pai, proponho firmemente nunca esquecer-me de Vós, honrar-Vos todos os dias que Deus me conceder e, fazer quanto em mim estiver para inspirar vossa devoção aos que estão sob o meu encargo. Dignai-vos vo-lo peço ó pai do meu coração, conceder-me a vossa especial proteção e admitir-me entre os vossos mais fervorosos servos. Em todas as minhas ações assisti-me, junto de Jesus e Maria favorecei-me, e na hora da morte não me falteis, por piedade. Amém”.


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